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Erros de português que podem comprometer sua nota

  Você já se dedicou horas a um trabalho acadêmico, revisou todas as fontes, estruturou os argumentos, e mesmo assim recebeu uma nota menor do que esperava?  Muitas vezes, a causa não está no conteúdo, mas nos erros de português — pequenas falhas que passam despercebidas, mas que comprometem a credibilidade do seu texto . Neste artigo, você vai descobrir os principais erros de português que mais impactam a avaliação , aprender a identificá-los e receber dicas práticas para corrigi-los antes da entrega. 1. Erros de concordância A concordância verbal e nominal é uma das bases da escrita correta. Concordância verbal: o verbo deve concordar com o sujeito.  Exemplo errado: “Os alunos estuda todos os dias.” Correto: “Os alunos estudam todos os dias.” Concordância nominal: o adjetivo deve concordar em gênero e número com o substantivo. 💡 Exemplo errado: “As ideias inovador do autor são interessantes.” ✅ Correto: “As ideias inovadoras do autor são interessantes.” ...

Transformando pesquisas em argumentos fortes

 


Quantas vezes você já se perdeu diante de uma pilha de artigos, livros e dados e não sabia como transformá-los em algo que realmente impactasse sua escrita? 📚💡
Saber pesquisar é só o começo. A verdadeira habilidade acadêmica e profissional está em converter informações em argumentos sólidos, que convençam, inspirem e construam autoridade.
Neste artigo, você vai descobrir estratégias práticas para transformar pesquisas em argumentos fortes, organizados, claros e persuasivos, seja em trabalhos acadêmicos, relatórios ou apresentações.


1. Entenda a diferença entre informação e argumento

Nem toda informação é argumento. Um dado solto é apenas isso: um dado.
Um argumento é quando você interpreta a informação, relaciona com a questão central e mostra por que ela importa.

  • Informação: “80% dos estudantes relatam dificuldades em leitura crítica.”

  • Argumento: “O fato de 80% dos estudantes enfrentarem dificuldades na leitura crítica indica a necessidade urgente de metodologias pedagógicas mais ativas e centradas no aluno.”

Percebeu a diferença? O argumento conecta o dado ao propósito da análise e mostra relevância.


2. Organize suas pesquisas antes de escrever

Nada trava mais a escrita do que tentar processar todas as informações na hora de digitar.
Organize seus dados e referências em categorias:

  • Teorias e conceitos: autores e definições essenciais;

  • Estudos de caso: exemplos práticos;

  • Dados estatísticos: números que apoiam suas ideias;

  • Contrapontos: visões divergentes que você precisará rebater.

Use planilhas, softwares de fichamento ou ferramentas como Notion e Zotero para ter tudo à mão.


3. Construa argumentos claros e estruturados

Um bom argumento precisa de três elementos:

  1. Afirmação: sua ideia principal;

  2. Evidência: dados ou citações que comprovem;

  3. Explicação: análise que conecta evidência à afirmação.

Exemplo:

  • Afirmação: “A tecnologia pode melhorar a aprendizagem.”

  • Evidência: “Segundo Silva (2022), estudantes que usam plataformas digitais apresentaram aumento de 20% no desempenho em leitura crítica.”

  • Explicação: “Isso demonstra que a integração da tecnologia em contextos educacionais pode potencializar o aprendizado, desde que mediada por estratégias pedagógicas adequadas.”


4. Use contrapontos para fortalecer sua argumentação

Argumentos não existem no vácuo. Considerar pontos de vista contrários mostra maturidade e aumenta credibilidade.

“Embora alguns estudiosos defendam que a tecnologia distrai estudantes, evidências recentes indicam que, quando estruturada pedagogicamente, ela aumenta engajamento e resultados acadêmicos.”

Essa técnica transforma sua escrita em diálogo crítico, e não apenas em reprodução de dados.


5. Conecte as pesquisas ao seu objetivo central

Cada argumento deve responder a uma pergunta: como isso contribui para minha tese ou problema de pesquisa?
Evite se perder em detalhes irrelevantes. Sempre relacione o dado à questão principal.

Se seu trabalho analisa “impacto da leitura digital na educação”, um número sobre hábitos gerais de leitura só importa se você conectar à tecnologia:

“Embora a leitura de livros físicos ainda predomine, o aumento do consumo digital mostra tendência crescente que escolas devem considerar em suas metodologias.”


6. Dicas práticas para deixar seus argumentos mais fortes

  • Prefira dados recentes e fontes confiáveis;

  • Evite excesso de citações diretas — explique com suas palavras;

  • Use conectores lógicos: “portanto”, “assim”, “em contrapartida”;

  • Revise cada argumento isoladamente: ele faz sentido por si só?

  • Combine estatísticas, estudos de caso e teoria para um efeito mais persuasivo.

Transformar pesquisas em argumentos fortes é mais do que técnica — é estratégia e narrativa.
Cada dado, citação ou exemplo deve servir a um propósito: convencer e construir credibilidade.
Com organização, análise crítica e conexão com seu objetivo central, qualquer pesquisa pode se tornar um instrumento poderoso de persuasão.
Então, organize suas referências, escolha seus melhores dados e escreva com confiança. Seus argumentos não serão apenas convincentes — serão memoráveis. 

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